Finados. Culto aos que se foram por terem feito algo de importante, até porquê ninguém acende vela pra mendigo. E se o argumento de "eu acendo vela pros meus pais que eram muito humildes e pobrezinhos" for usado, lembre-se de que alguém teve que copular pra que a existência do vivente fosse possível. E se for adotado, o favor foi maior ainda. Mortos sempre fazem proezas incríveis. Inertes dentro de um caixão ou até mesmo desaparecidos - vide Jesus Cristo (ao menos carnalmente ele está, não criemos pânico) - são capazes de (quase) dominar o mundo com seus ensinamentos (exemplo anterior), governar países (Mao Tsé Tung), e unânimes, "param" a civilização de muitos países para que se voltem as lembranças para eles, sendo com uma ida ao cemitério munido de velas ou munido de nada ou apenas sentindo os efeitos da parada num feriado ocioso com um significado abstrato (eu). Devemos nosso mundo de hoje, aos mortos. Devemos a evolução, a inserção da espiritualidade, dos significados no nosso dia a dia fazendo-nos descobrir a paz na breve existência terrestre, a nossos mortos. Devemos o direcionamento de nosso mundo, às guerras, às destruições, os sofrimentos, aos nossos mortos. Devemos a retirada da espiritualidade, da paz interior devido ao direcionamento atual do nosso mundo, aos nossos mortos também. Eles colocaram. Eles tiraram. Eles comandaram. Eles inventaram. Devemos todo nosso mundo, a um monte de carne podre.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Falta
Finados. Culto aos que se foram por terem feito algo de importante, até porquê ninguém acende vela pra mendigo. E se o argumento de "eu acendo vela pros meus pais que eram muito humildes e pobrezinhos" for usado, lembre-se de que alguém teve que copular pra que a existência do vivente fosse possível. E se for adotado, o favor foi maior ainda. Mortos sempre fazem proezas incríveis. Inertes dentro de um caixão ou até mesmo desaparecidos - vide Jesus Cristo (ao menos carnalmente ele está, não criemos pânico) - são capazes de (quase) dominar o mundo com seus ensinamentos (exemplo anterior), governar países (Mao Tsé Tung), e unânimes, "param" a civilização de muitos países para que se voltem as lembranças para eles, sendo com uma ida ao cemitério munido de velas ou munido de nada ou apenas sentindo os efeitos da parada num feriado ocioso com um significado abstrato (eu). Devemos nosso mundo de hoje, aos mortos. Devemos a evolução, a inserção da espiritualidade, dos significados no nosso dia a dia fazendo-nos descobrir a paz na breve existência terrestre, a nossos mortos. Devemos o direcionamento de nosso mundo, às guerras, às destruições, os sofrimentos, aos nossos mortos. Devemos a retirada da espiritualidade, da paz interior devido ao direcionamento atual do nosso mundo, aos nossos mortos também. Eles colocaram. Eles tiraram. Eles comandaram. Eles inventaram. Devemos todo nosso mundo, a um monte de carne podre.
sábado, 19 de março de 2011
Chove
Ps.: Prometo que dentro de muuuuuuuuito... em pouco tempo voltar a ser o engraçadão que outrora fui. Meus Pêsames.
Obsessão
sexta-feira, 11 de março de 2011
Férias época de fazer merda
Segue uma breve sugestão de algo divertido para voce fazer em sua próxima férias ou feriado alongado.
Mas não venha reclamar conosco de qualquer coisa que ocorrer com vosso veiculo.
Ps¹.Não tende reproduzir isto em casa.
Ps² O pessoal era extremamente especializado em fazer merda então sabia como se livrar de possíveis transtornos.
sábado, 5 de março de 2011
Conto: "A Sociedade"
Gaspar foi a melhor pessoa que já conheci, mesmo – e não sei como isso poderia ser possível – sendo meu pai. Seu carisma extremo e sua presença agradabilíssima lhe faziam ser requerido em todos os locais e eventos, importantes ou não, sendo que não se furtava de comparecer a nenhum. Quando discursava, ha, seus discursos! Pedia a atenção com a calma de um monge e imediatamente cessavam todas as conversas, pois não havia cidadão presente que não estivesse ouvido falar de tal habilidade ou por já a terem presenciado anteriormente.
Quando começava, todos como que entravam em um transe, ouvindo as frases se costurarem umas às outras transidas de sabedoria e conhecimento de causa. Falava de filosofia aos pobres, de miséria aos ricos, de dor aos sadios, de saúde aos doentes. Dos assuntos mais complexos das maneiras mais acessíveis. A voz era estentórea; o olhar, argucioso; a inteligência, magnificente. Ora falava baixo, penetrando no íntimo dos interlocutores, ora subia o tom, sobressaltando a todos. Seus gestos eram largos, porém medidos e decididos. Quando terminava, o mundo vinha abaixo tamanho o volume de palmas desferidas por todos os presentes que, jubilosos, agradeciam pela oportunidade de presenciar tal fenômeno. Se o evento era uma festa de caridade, preenchiam gordos cheques. Se era uma formatura, teciam odes à juventude que, no porvir, levariam o Brasil a uma irrefreável jornada em direção ao desenvolvimento. Se era um enterro, choravam convulsivamente pelo defunto, lamentando com pesar ainda mais profundo pela grande perda.
Além da habilidade retórica, papai também foi dotado da capacidade de auxiliar a outrem. Sempre dizia uma palavra de incentivo animadora, de consolo confortadora ou algum conselho certeiro. Gozava de grande prestígio junto à comunidade, apesar de ser modesto funcionário público. Ia bem, era metódico, fazia o que lhe agradasse, não queria muito, não se abalava por pouco, enfim, não tinha do que reclamar.
Um dia recebeu uma carta.
Eu mesmo a vi ser enfiada por debaixo da porta, um grande envelope cinza, timbrado com o símbolo de uma quimera. Não havia selo algum, o que denotava não ter sido entregue pelo Correio. "A Sociedade” , foi só o que pude ler, grafado em grandes letras góticas no topo da página, quando abriu o envelope. Não me deixou ler o restante do conteúdo, o que fez compenetradamente, repetidas vezes. Por fim, devolveu a página ao envelope e não falou mais sobre o assunto. A princípio, esqueci do fato, mas ele passou a sair todas às quintas-feiras para local que todos ignoravam, onde ficava durante cerca de duas horas. Foi assim durante alguns anos, período no qual fez apenas uma concessão sobre sua atividade secreta: Trazer para jantar em casa dois, na falta de melhor palavra, amigos feitos no local aonde ia. Eram dois senhores idosos e barbudos, cada qual mais sério que o outro. Falavam com um sotaque arrastado, que não consegui identificar. Ambos usavam anéis e carregavam valises estampadas com a quimera. Meu pai os tratava com bastante respeito e deferência. A visita durou menos de duas e, como é eminente, não serviu para aplacar minha curiosidade nem para desfazer o mistério.
Um dia, meu pai ficou doente.
Nessa época, eu já estava no Ensino Médio. Cheguei da aula e pela primeira vez em um dia de semana, vi-o em casa. Estava deitado, com muita febre. Em pouco tempo, o quadro evoluiu para uma patologia diversa de qualquer uma que já tivesse visto. Uma espécie de limo esverdeado e mal-cheiroso cobriu sua pele, as unhas racharam-se todas e ele não podia se levantar. Vários médicos foram chamados, jamais chegando a um consenso. Se o primeiro atribuía a uma doença rara o ocorrido, o segundo contestava logo, dizendo tratar-se de uma nova ordem de enfermidade, e recomendava que nada fosse ministrado enquanto não houvesse mais informações. Discutiam acaloradamente quando chegou um terceiro, acusando-os de irresponsáveis, augurando que qualquer destas medidas impreterivelmente levariam o paciente à morte, e receitava um medicamento.
Enquanto a comunidade médica local se engalfinhava em debates técnicos e científicos, meu pai piorava. Mal se podia entrar no quarto, dado o cheiro pestilento exalado por ele, que emagreceu violentamente. A pele não somente era mefítica, mas adquiriu um aspecto seco e envelhecido. Os olhos ficaram baços. Não conversava. Um dia, morreu. O corpo se assemelhava ao de uma múmia egípcia ou um zumbi, nem de perto nem de longe poder-se-ia dizer ser do homem corpulento que fora. A causa mortis continuou um enigma.
Nos anos que se seguiram, boas quantias de dinheiro foram depositadas na conta de mamãe, o que impediu qualquer dificuldade. Entrei para a universidade e, cedo, alcancei um cargo de chefia em uma grande empresa, o que me permitiu acumular riqueza e prosperidade. Durante anos entreguei boa parte desta fortuna para detetives particulares, firmas de investigação, agentes de milícias e informantes em geral para descobrir algo sobre os dois homens que recebemos em casa e seriam a chave para descobrir o que era a tal “sociedade”. Subornei todas as pessoas que pudessem ajudar em algo, cometi vilezas e paguei para que as cometessem também. Tomei todos os caminhos possíveis e imagináveis. Se descobria que algum profissional renomado no ramo das investigações estava envolvido em outro serviço, oferecia dobro sobre dobro para trabalharem pra mim. Nada. No fim, todos desistiam, pois não havia uma pista, um ínfimo resquício sequer que permitisse a identificação dos sujeitos. Apesar de rico, supliquei com lágrimas nos olhos para que tentassem mais. No fim das contas, fiquei sozinho na procura, o que tempos depois me fez desistir também. Faz muito tempo que isso aconteceu, e já se tornava uma lembrança vaga e nublada da minha memória, um enigma fossilizado e impreterivelmente sem resposta, quando, da sala do me apartamento, vi um envelope grande ser enfiado por debaixo da porta. Era um envelope grande, cinzento, estampado com uma quimera. O mesmo envelope que tenho na frente agora.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Primavera - Los Hermanos
*-AgNeS_BlAcK-*
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
A.M.O.
Vocês devem estar pensando: ''A.M.O., que é isso? mais uma série do GM?''
Não caro leitor, é a sigla para Alistamento Militar Obrigatório.
Venho compartilhar com vocês mais um evento na minha vida. Me alistei no exército hoje...
Se eu queria? Claro que sim, quem não quer ser obrigado a fazer algo assim que atinge a maioridade, e que de quebra ainda pode me deixar um ano sem estudar?
''Nossa Lucas, você não é patriota?''
Não é bem essa a questão. Tenho pra mim que não preciso servir o exército pra ser patriota, e não, meu amor a pátria não é bissexto como o da maioria dos brasileiros.
Gosto do meu país, o país é bom, as população que em parte as vezes é corrupta e mau-caráter (não estou me excluindo dessa parcela), mas o país é ótimo.
Enfim, vivemos uma democracia com liberdade de expressão, e é por essa liberdade que digo que o alistamento não deveria ser obrigatório, faz quem quer.
Tomara que eu não seja chamado.
PS: Faltaram argumentos pra comprovar minha tese (Professor de Redação falando). Mas foda-se.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Entrevista Polêmica Com Renato Rocha, Ex-Legião Urbana
ZERO: Você era da turma dos Skinheads, não?
RENATO ROCHA: Quando o punk começou a acabar, sobrou muito gayzola, muito playboy que se dizia punk. Eram aqueles caras que compravam calças Fiorucci, desfiavam e falavam que eram punks. Aí resolvemos ser cabeça raspada. A gente era uma equipe do terror, pra diferenciar dos punkzinhos gays.
ZERO: Quem eram punkzinho gay?
R.R: Os lambe-lambes (risos)
ZERO: Que a gente conhece, quem era?
R.R: Os dois lá, o Dado e o Bonfá, o Dinho, Philipe Seabra [vocalista e guitarrista do Plebe Rude], essa turma.
ZERO: Por que lambe-lambes?
R.R: Porque não faziam nada. Chegavam nas festas e ficavam bodeados num canto. Gostavam de Bauhaus e PIL. Eram fracassados. Os carecas chegavam chutando o teto.
ZERO: Qual foi seu primeiro contato com o Renato e o resto da banda?
R.R: Ah, a gente andava numa turma, ia pras festas. Tinha uma época que tinha umas cinco festas por noite. Festas de detonar, de barão. Pó, maconha à vontade. E não aparecia ninguém pra encher o saco. O mais fraco ali tinha seis Rolls Royces na garagem. Quem ia ter coragem de entrar pra dar uma geral?
ZERO: Como você entrou para a Legião?
R.R: Renato tinha cortado os pulsos em Brasília, estava na pré-produção do primeiro disco. Como ele tocava baixo, precisava de alguém para o lugar dele. Eu sabia todas as músicas, as letras. Entrei quatro dias antes do início das gravações. Acabamos virando a maior banda do Brasil.
Mas quando ficou cheio de grana, o Renato não queria fazer mais nada.Ficou muito chato, alcoólatra. Aí ele começou a chutar todo mundo, tratava todo mundo muito mal.
ZERO: Quando foi isso?
R.R: Foi no final dos 80. Ele tava inacreditável, tomou varias overdoses.
ZERO: Ele já não gostava de fazer shows?
R.R: Depois de encher o cú de grana, só gostava de encher a cara.
ZERO: Vocês eram amigos?
R.R: Não. A gente era conhecido. Amigo, não. A partir do momento em que o cara só se preocupa com ele mesmo…só ele tem dor de cabeça, só ele tem exaqueca, só ele tem problemas…
ZERO: Qual era o seu papel na banda? Você era apaziguador ou só chegava e tocava?
R.R : Eu fumava meu baseado inocente, tomava minha dose de uísque e ficava pensando: “cara, eu estou fazendo a melhor coisa do mundo: ganhando grana pra fazer música, e neguinho fica aí se lamentando à toa, reclamando do bife”.
Eu aproveitei minha fase rock. Os caras não tinham atitude roqueira, não falava com a galera, esnobavam os fãs. Pra mim ficar na Legião era um sacrificio.
ZERO: Por que você acha que eles se sustentaram como banda tanto tempo?
R.R: O Renato gostava de homem bonitinho e chamou o Marcelo Bonfá e o Dado pra tocar. O Dado só entrou porque o Renato queria o nome Villa-Lobos na banda. Aí ele ensinou o Dado a tocar. E o Bonfá era um pilha fraca, não aguentava tocar um show inteiro, não ensaiava, não treinava, não malhava, não comia, era um merda.
Saia coma namorada, não queria pagar a conta e a menina pagava. Queria fumar um baseado mas não apertava, eué que tinha que apertar. Folgado e mão-de-vaca. É um cara muito babaca, nem a mulher dele aguenta ele. Era uma agonia, pois o cara não sabia tocar nada.
ZERO: E como foi sua vida depois da banda?
R.R: Eu tive uma fase ruim, fiquei em baixa. Namorei uma mulher errada e minha vida degringolou. Era uma mulher que só queria sacanear. Tipo Cleopatra. Fiquei muito alcoólatra, muito louco, tomava tudo.
ZERO: Mas o Dado dizia que você já detonava antes de sair da banda.
R.R: O problema do Dado é que ele não sabe nem escolher a roupa que vai vestir. A mulher dele é quem escolhe. Ele não sabe tocar, não tem personalidade própria. Ele é tão bundão que podia ter impedido minha saída. A gente ia para o mundo inteiro. Iamos pra Europa, ele bundou pra mulher dele. A mulher queria ter um filho e prendeu ele aqui. Ele botou pilha pra gente não gravar fora.
ZERO: Foi depois do terceiro disco?
R.R: Foi. A gente ia gravar em Portugal.Estava tudo certo. A Legião ia arrebentar e ele bundou. Ficou com medo da Fernanda. A mulher amarrava um lacinho no pescoço dele e ele saia na rua assim. Não representa nada para o rock brasileiro. Representa o gosto do Renato. E aí? Vai dizer que uma bicha daquelas era roqueiro? Em vez de comprar uma moto comprava uma lambreta. E ainda andava de lencinho. Como um cara desses pode dizer que é punk?
Eu saia, ia nas favelas, cheirava pó, ficava nas quebradas, pegava as putas. Ai o cara dizia que eu estava aloprando. Ele é que não aguentava a pressão. Eu pegava as gatas e passava na frente dele, o cara ficava com aquela carinha de bunda.
ZERO: Desde sempre eles tiveram essa atitude na banda?
R.R: Eu fiquei puto porque era um bando de cuzão com uma oportunidade de ouro nas mãos. Todo mundo falando bem pra caralho. Minha maior frustração é isso cara. Um cara do gabarito do Dvid Byrne falando das possibilidades de sermos o maior sucesso do mundo e dois playboyzinhos babacas sacaneando.
ZERO: Foi o David Byrne que ofereceu a oportunidade de vocês gravarem lá fora?
R.R: Não, foi a gente que conseguiu. Éramos a melhor banda de rock n’ roll do Brasil. Éramos.
ZERO: E você achava isso na época?
R.R: Eu achava uma das melhores do mundo. O Renato sabia cantar todas aquelas letras maravilhosas em inglês. O disco ia arrebentar. A gente ia ser o U2 e o Dado não deixou. Ou melhor, a mulher do Dado.
(…) ZERO: Ele (R.Russo) tinha uma atitude homosexual dentro da banda?
R.R: Tinha. Sempre teve. Pirava, ia lá e dava para o roadie Mas é aquela história. Se o cara tem muito poder, ninguém fala a verdade.
ZERO: A legião perdeu a atitude rock com a sua saída?
R.R: Cara, rock exige uma certa agressividade. Rock não é para playboyzinho pasmo, tchutchuquinha. Dado tomava um copo de uisque e ficava bêbado. A Cracatoa Vermelha nem bebe.
ZERO: Quem é a Cracatoa Vermelha?
R.R: Bonfá(risos)
ZERO: Quando foi a última vez que você falou com ele?
R.R:´Foi na gravação de Uma outra estação. Ele virou pra mim e disse: “eu estou igual a você”. Pensei: “puta merda, fudeu” (risos)
ZERO: E o Dado?
R.R: Foi uma vez no ATL HAll. ELE pegou meu braço e disse: ” Não fala mal de mim na imprensa não”. Eu fiquei só rindo, porque o filho dele tava todo preocupado, com medo de eu dar porrada nele. O moleque ficava falando “pai, vamos embora”
ZERO: Você ainda voltou pra gravar esse disco póstumo (R. Rocha participou da faixa da gravação instrumental da faixa Riding Song, que foi sobre posta a uma gravação dos 4 integrantes feitas durante as gravações do disco Dois).
R.R: Gravei cara. Infelizmente eu grave. Ganhei um barão [R$ 1000]. Aquele cara me ridicularizou. Mas eu estava precisando de grana.
ZERO: Você gastou toda a grana que ganhou na Legião?
R.R: Não, eu comprei carro, moto. Depois vendi tudo. E eu não ganhei tanta grana assim.
ZERO: Você foi ao enterro do Renato?
R.R: Não fui porque não sou cretino. Mas um dia passei com a minha namorada e a mãe do Renato estava no Burle Marx pra jogar as cinzas. Aí o pneu da moto furou bem na frente. Eu falei: “caralho, Manfredo, solta do meu pé”. Mas eu sempre gostei do Manfredo, ele sempre foi uma pessoa muito sincera, só que ele se fodeu, cara, porque ficou com dois babacas.
(…) ZERO: Quando você falou com Renato Russo pela última vez?
R.R: Falei pelo interfone. Ele não quís me atender. Toquei na casa dele e ele respondeu que tava de ressaca.
ZERO: O que você queria com ele?
R.R: Ah, sei lá. Perguntar como ele tava. Ele alucinava, tomava todas e subia na mesa,(…)Cansei de levar ele doidaço, babando no taxi. Mas aí como ele era mentor da banda e da juventude brasileira, mascaravam esse comportamento. (…)
ZERO: Como foi que você saiu da banda?
R.R: O Renato Russo saiu do elevador e falou: “Você está fora da minha banda”. A gente ia assinar o contrato do Quatro Estações. Estavamos no prédio da EMI.Ai eu falei pra ele: “Cara, se você me apontar o dedo eu torço seu braço”. Fiquei na minha, puto, mas sabia que não era uma coisa do Renato. que era coisa dos dois perobinhas. O maior castigo é ter grana e não ser feliz. Eu tenho e sou feliz.
….
ZERO: E sua banda Cartilagem, existe a quanto tempo?
R.R: Uns três anos. MAs ainda não chegou a hora da banda. O público ainda não está preparado pras minhas letras. Minha música é pra libertar o jovem.
ZERO: Parou com as drogas?
R.R: Fumo meu baseado, tomo umas bebidas.
ZERO: E a legião ainda dá grana?
R.R: Não, dá uma miséria. Menos de mil reais por mês. Só que conversar com eles é tentar tirar leite de pedra. Eles são brancos, eu sou pele-vermelha.
ZERO: Já pensou em se candidatar a algum cargo público?
Opa, já. Prefeito de Mendes. O grande lance é entrar no esquema e não ser corrompido´por ele. Como eu entrei na Legião e não fui corrompido.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Solo de Violino ^^
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Chuva... (título sem sentido)
Galera, você, que chega até esse antro de
Pórém, esse fim de semana, fui para a metrópole
sábado, 12 de fevereiro de 2011
Dia do orgulho Ateu - 12 de fevereiro
Olha gente, eu sei que muitos de vocês são religiosos, cristãos, budistas,
Divirtam-se e não deixem de comentar okay??? (quem foi a
Beijos da Agnes, rsrsrsrs
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Dicas de como Proceder
Bem assim começa uma triste e idiota historia.
sera que corta esta folha? (bad feelings)
Acho q vou guardar antes que me machuque. (já é tarde)
Chego a pia (musiquinha do hitchcock) vejo sangue escorrendo da mão que segura a faca, e observo um pedaço de couro com um pouco de carne preso na mesma.
Crio coragem e olho o meu dedo. Bem ele estava cortado
Corro rumo ao tanque a fim de lavar o mesmo. (bad feelings again, olho para tras e vejo um pequeno rastro de gotas de sangue)
Chego no tanque me mandão de volta pra cozinha pra dar um geito de estancar o sangue.
Mas a pior parte não foi cortar, a pior parte e conseguir fazer qualquer coisa sem bater a ponta do dedo nas coisas.
Uma pequena lista de coisas complicadas de fazer nesta situação:
aperta botões, mexer no celular, tirar o celular do bolso(essa realmente doeou), esmurrar seres (inanimados), e fazer toda e qualquer especie de concerto.
Ps.Ficarei entre 1 à 3 dias sem acesso ao blog então, boa sorte a voce leitor que apostou na mega-sena
Textículo legalzinho du maal
Google Comemorações Corp.
O Google, eu seus vários anos de existência, tem a tradição de homenagear algo ou alguém em datas importantes desses algos ou alguéns
E como não poderia deixarde ser, hoje o google homenageia ninguém mais, ninguém menos que: Thomas Edison. Uma
pessoa célebre, que inventou a lâmpada, e várias outras coisas... um marco na história da humanidade.
Bom, deixando de lado o que a sua professora da terceira série disse pra você, mais uma vez, caro leitor, estamos aqui pra abrir seus olhos
A história da humanidade, caros amigos, é cheia de surpresas e mistérios, e também de coisas ruins, porque claro, ela é feita por homens.
Teoria Conspiratória - Pt. 2 LEIA COM MUITA ATENÇÃO (ficou mal escrito, eu sei, portanto peço a sua compreensão... remendo assim que puder...)
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
HellMail?
Fala ae galera... já faz um tempinho que não posto por aqui
Hoje, como todos os dias, eu tava a toa de tarde, e fui fazer uma coisa que nao fazia a meses... abrir minha caixa de email.
Não lembrava que era tão DEPRIMENTE.
Poxa, a primeira coisa já me deixa desanimado... por que diabos tanta gente se preocupa em aumentar o tamanho do meu pênis???
E por que tanta gente quer que eu saiba todos os segredos da coca-cola??
Se você, caro leitor ou leitora aclamada desse maravilhoso blog, já mandou ou manda algum desses emails pra QUALQUER pessoa, chegou a hora de você ouvir umas verdades...
- Se a pessoa quiser aumentar o tamanho do pênis, ela vai a um médico com a
- A uol e o Bill Gates nunca vão te mandar cheques apenas por você usar o serviço da Microsoft. No máximo o que você vai ganhar é um pau no seu cu.
- A Fanta Uva faz mal?? FODA-SE... já leu a bula de um remédio? já viu os efeitos colaterais?? Garanto que essa dorzinha de barriga que vc tá sentindo vai ser fichinha comparada com tudo o que pode vir junto com o comprimido que você toma.
- Emails de motivação? Que se você não passar pra 78 pessoas você vai sofrer um acidente?? --'
- Emails entitulados ''Email de piadas são repassados, mas por que ninguém repassa emails de Deus?''. Por onde começar... Primeiro, se você nao é executivo, você só olha sua caixa de emails quando está a toa ou entediado, acha que alguem vai ler email de religião? Segundo, não é baseado num email que a pessoa vai mudar sua vida ou decidir ajudar o próximo... no mínimo ela vai pensar um pouco ''Poxa, é verdade, eu devia ajudar mais os outros.'' mas pensa que ela vai doar algum dinheiro? ou fazer qualquer coisa? Ela vai dar a desculpa.. ''Não dou esmolas, eles usam esse dinheiro pra comprar drogas.'' Ah é? Mas esse não é o único meio de ajudar o próximo, existem instituições sérias de caridade em que você pode doar seu dinheiro e ainda saber como ele ajudou alguém. Enfim, disse isso pra exemplificar que existem pessoas boas e assim como não existem pessoas boas, vai de cada um a vontade de fazer o bem ao próximo e se sentir com a consciencia tranquila... e também não é lendo essas coisas que você vai se salvar.. leia a palavra de Deus pra seguir um modo de vid... ENFIM!!! Já to parecendo pastor aqui, mas essa não é a intenção desse post. E NÃO, Deus não vai te amaldiçoar se você não repassar o tal email pra vinte pessoas.
- A coca-cola derrete ossos de galinha.. aaff, é a mesma situação da fanta uva.
Então pessoal, esses foram os tipos de email nonsense que eu recebo de vez em quando.
Claro que tem vários tipos, mas mudam-se os jogadores, o jogo é o mesmo.
E mais uma, não acreditem em tudo o que leêm na internet, inclusive aqui.. HAUSEHAUSEHAUSEHUASES
Comentem.
Ceticismo Troll
Amolite
Nova Moderaaa by: Agnes Black \o/
Pretendo
No post acima vai uma poesia minha bem legalzinha, que eu escrevi recentemente
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Alguem me arranja um nobel da boa vondade para dar para esses caras
GVCS in 2 Minutes from Adam Mitchell on Vimeo.
Bom, se você assistiu ao video e não entendeu qual é a ideia principal; vou tentar explicar, e por sinal que ideia ein?!
Um grupo de engenheiros e muitos outros tipos de profissionais se reuniram de maneira filantropica para criar um lugar com plantas e projetos para a construção e sobrevivência de vilas, que até então está sem acesso à infraestrutura.
Eles bolaram uma maquina de tijolos de baixo custo, arado mecânico e trator de agricultura bem como moinho de trigo, e varias outras coisas eles predentem desenvolver 40 máquinas viáveis para produção independende e distribuir os projetos de maneira gratuita através da internet.
Sim esta ideia merece um prêmio nobel. Eu do alto da minha incompetência só poderei ajudá-los publicando o vídeo em um blog (com poucos leitores ainda), mas se você tem alguma ideia, dinheiro, projeto, talento, capacidade mental, veja de que forma pode colaborar, pois esta ideia ainda poderá nos salvar após um pré-apocalipse atômico.
Open Source Ecology
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Tirinha tosca feita no paint Pt. 1 CLIQUE PARA AMPLIAR!
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Série ''Biografias'' Pt. 2 (NÃO CLIQUE NO TEXTO!)
Ok, ok, ok, vamos ao que interessa. O sortudinho de hoje se chama... Tesla, Nikola Tesla. (ééééé, nikola testa hehehehehe) (calaboca imbecil)
Antes disso, saiba que se você está manipulando essa máquina eletrônica, chamada antes de mais nada não me refiro às suas genitálias computador, é graças a Tesla e toda sua... bem, acompanhe...
Nikolinha quando ainda era virgem tinha 23 anos e 12 meses.
(51894199*484109874192*274987429.84641987429.27426. desgastando teclado numérico)
Depois que isso não deu certo, não me lembro porque e não quero pesquisar, e ele já estava assim (e continuava virgem): (veja que ele já havia se unido às forças do mal, entenda porque http://gastritemental.blogspot.com/2010/11/teoria-conspiratoria-super-mario.html)
Agradeça à Tesla. E eu te agradeço por chegar até aqui. Leitão Alado.
P.S.1: Sente o drama do laboratório dele
P.S.2: aquilo ali em cima é a tal Bobina de Tesla
P.S.3: desculpe pelo post imenso, e pela formatação tosca resumi o máximo possível
P.S.4: se não desculpa, olha a foto la em cima...